Não era o que se aguardava, mas o mercado imobiliário brasileiro viveu em 2017 teu pior ano pela década. Os preços dos imóveis usados caíram, em média, 0,45% no período, de acordo com uma procura exclusiva da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que analisou 259 cidades brasileiras. A avaliação era que o setor havia chegado ao fundo do poço e que os preços das casas e dos apartamentos voltariam a subir, embora lentamente, embalados pelo encerramento da recessão. O empurrão da economia, contudo, foi mais fraco do que o previsto — a probabilidade de desenvolvimento do PIB vem diminuindo e o desemprego voltou a subir.
Também, fatores específicos do mercado imobiliário tornam a instabilidade nesse setor mais complexa. +10 Cuidados Jurídicos Na Compra De Imóveis Em Construção - Mariana Gonçalves as pessoas que está pensando em obter, mas, vale a pena continuar concentrado: isso significa que esse poderá ser um ano de oportunidades. Um fator que tem influenciado o comportamento dos preços dos imóveis é a quantidade de casas e apartamentos devolvida pelos freguêses às incorporadoras — os distratos. Em doze meses até fevereiro, foram por volta de 33.000 unidades, segundo um relatório da Liga Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias com a Fipe.
Pra conseguir revender, e impedir pagar imposto e condomínio, as incorporadoras têm oferecido descontos, o que corta os preços dos imóveis próximos. “Para lançar, tivemos de nos adequar aos novos preços do mercado, pequenos do que antes da crise”, diz Sérgio Marão, diretor de marketing e inteligência de mercado da incorporadora Trisul. Outro fator determinante pra este mercado são os juros, por causa de boa fatia das compras é financiada. O que poderá privilegiar o mercado daqui pra frente é o início de melhoria, tanto do nível dos juros do crédito imobiliário quanto dos distratos. O total de imóveis devolvidos caiu por esse ano.
E alguns bancos neste momento começaram a reduzir as taxas de determinadas linhas de financiamento. Também, as vendas de imóveis começaram a ampliar: o avanço foi de 8% em doze meses até fevereiro de 2018, depois de queda de 5% um ano antes. Vale ressaltar que a base de comparação é baixa — 2016 foi um dos piores anos para a comercialização de imóveis no povo.
“O brasileiro estava retraído, Compra E Venda com terror de perder o emprego, outros esperando os preços caírem mais. Neste momento, a compreensão, mais realista, é de constância, o que está aumentando a demanda”, diz Cristiane Crisci, gerente de inteligência de mercado do grupo Zap Viva -Real, maior portal de classificados imobiliários do país. A BSP tem por volta de 900 imóveis em carteira, entre terrenos, agências e prédios — e pretende lançar dois edifícios residenciais, um nesse ano e outro em 2019. “No preço certo, e em boas localidades, a demanda existe”, completa Gontijo.
A pesquisa da Fipe mostra que há grandes diferenças entre as cidades analisadas. Os preços caíram em 64 municípios. Entre as capitais do país a maior baixa, de 4,4%, foi registrada no Rio de Janeiro, um reflexo do acrescento da selvajaria e dos problemas financeiros que o estado e a cidade enfrentam.
Os preços bem como diminuíram em novas 8 capitais, entre elas Fortaleza, Manaus, Porto Contente, Salvador e Recife, além do Distrito Federal. Entre os locais onde os imóveis valorizaram, os destaques são cidades da Localidade Sul, como Bombinhas e Balneário Camboriú, em Santa Catarina (olhe os dados sobre o comportamento do mercado em cada região do país nas páginas a acompanhar). Para quem tem dinheiro pra pagar à visão — e está procurando um imóvel para viver —, este é um agradável instante para negociar descontos e obter, segundo os especialistas.
“Com a queda da Selic, deixar o dinheiro investido ficou menos vantajoso, desse modo as pessoas se sentem mais confortáveis em buscar oportunidades”, diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e responsável por levantamento de preços. Para as pessoas que pretende investir em imóveis, a circunstância é mais complicada. A Related, uma das maiores incorporadoras americanas, sofreu um duro infortúnio quando decidiu investir no Brasil.
O Brasil saiu da recessão, bem que a retomada esteja lenta. Em qual ponto da recuperação do mercado imobiliário estamos? Eu acho de que o mercado está no fundo do poço, entretanto não sei se neste instante chegou o momento em que vai começar a se recuperar. A verdade é que o setor está no fundo do poço há longo tempo.
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